Donal e Osvaldo: As Biografias Possíveis (em tons de rosa).

Porque estamos no Verão e os questionários estão na moda, resolvi fazer esta biografia de uma forma light. Embora quase tenha terminado de forma hardcore, foi uma entrevista... fofinha, digamos.
Sem mais delongas aqui fica a biografia possível (em tons de rosa) dos autores do Pasquim Patada!

Sátiro: Quando nasceram para a blogoesfera?

Donal: Respondes tu ou eu querido?
Osvaldo: Posso ser eu lindinho. Então é assim, eu nasci em 2004 algures nos fins de Dezembro…
Donal (interrompendo): Costumo dizer que foi uma linda prendinha, que veio num embrulho em lindos tons rosados, parecia o menino Jesus.

Sátiro: Mas o menino Jesus, se não me engano, nasceu numa mangedoura?

Donal: Isto é um paralelismo complexo que, desde que o meu adorado Sócrates se travestiu de messias nas últimas legislativas, eu adoro utilizar com o meu pom-pom. É uma “private joke” Socialista.
Osvaldo: Não digas isso que me embaraças, meu peluchinho. Mas continuando, o Donal nasceu cerca de um mês depois. Foi uma benção dos deuses.

Sátiro: Para si suponho?

Osvaldo: Para mim e para todos os mourenses.

Sátiro: Salvo seja!

Donal: És um docinho amor!

Sátiro: Quem, eu??

Donal: Claro que não, o Osvaldo!

Sátiro: Ah! Ok. Mas adiante. Portanto o Osvaldo foi o fundador do Pasquim Patada?

Osvaldo/Donal (em coro): Exacto.

Sátiro: Pois. E como iniciaram essa colaboração a dois?

Donal: É uma história, muito engraçada. O Osvaldo já tinha o Pasquim e deixou o contacto dele lá no Blog. Eu, feito malandro, reparei que aquilo era um contacto do msn messenger, e descaradona como sou, adicionei-o aos meus contactos. Ele aceitou e travámos conhecimento. Descobrimos que temos imenso em comum logo a partir do primeiro chat.
Osvaldo: A forma como ele rebateu o modelo Keynesiano deixou-me louco de emoção, para não dizer outra coisa.

Sátiro: Mas isso não é um dos pressupostos teóricos que fundamenta o comportamento em matéria económica, do vosso partido?

Osvaldo/Donal: É.

Sátiro:…

Osvaldo/Donal: O que foi?

Sátiro: Nada, nada. Continuem.

Osvaldo: Daí até combinarmos um encontro foi um passinho.
Donal: Deixa-me contar esta parte! Deixa, deixa, deixa!
Osvaldo: Claro meu toucinhito do céu!
Donal: Obrigadinho minha laranjinha da china! Então resolvemos fazer como nos filmes românticos. Eu pus uma rosa na lapela e ele também…

Sátiro: Deixem-me adivinhar, a rosa era cor-de-rosa?

Donal: Como sabe?

Sátiro: Pura sorte…

Donal: …e combinámos um encontro no Zinco.
Osvaldo: E foi a loucura!! Depois de o ver e falar pessoalmente com ele, ainda fiquei mais convencido de que era ele a pessoa ideal para partilhar comigo o meu espaço.

Sátiro: Refere-se ao Pasquim?

Osvaldo: E não só!
Donal: Ihihihihhi. É tão atrevido, a minha bolinha de neve!
Osvaldo: Tenho um coração de chocolate! Derrete-se com muita facilidade. Que podia eu fazer?

(e aqui aproximam-se um do outro)
Sátiro: Adiante, adiante!!! Não!! para trás, para trás! ufff! Se me permitem gostaria de agora vos fazer a pergunta por que todos os frequentadores da blogoesfera anseiam. O que os move?

Osvaldo/Donal: Como assim?

Sátiro: Quais os propósitos que os levaram a fazer o pasquim?

Donal: Essa deixo com o meu pedacinho de pinhoada..
Osvaldo: A intenção inicial, era “percorrer cada pedacinho do concelho de Moura para dar voz a quem não quer ser…jornal mas tem opinião.”.

Sátiro: “Intenção inicial!?

Osvaldo: Sim era nossa intenção percorrer, literalmente, o concelho para dar informações que realmente interessassem ás pessoas.

Sátiro: E já não é?

Osvaldo: Nãããã! Dava muito trabalho. Agora preferimos dar notícias e opiniões que interessem ao PS.

Sátiro: Ai sim?

Osvaldo: Claro! E esta postura tem a vantagem de não prescindirmos dos nossos passeios românticos nem de tempo de qualidade a dois. Vejam bem se iriamos perder tempo cá com tentativas de saber o que realmente se passa! Temos mais que fazer!
Donal: É o amor que nos move!

Sátiro: Pois estou a ver que sim. Então e a rivalidade com o Jornal “A Planície”? Querem comentar?

Donal: Só o que posso dizer é que nos custa tolerar um jornal com tão pouca imaginação! Onde é que já se viu, um jornal que se quer isento, dar as notícias sobre trabalho da câmara, e não acrescentar ás mesmas observações de carácter pejorativo?
Osvaldo: Nem mais! Será que é esta a informação que os mourenses desejam realmente? Não me parece!

Sátiro: Eu falo por mim, mas realmente acho que um jornal deve ser assim.

Donal: Olha-me esta! Torrãozinho de alicante, anda daí que este deve ser comuna!
Osvaldo: Eu diria mesmo mais, anda daí algodanito doce, que este é parcial. Deves ser algum “RedBoy”!

Sátiro: E pronto, foi a biografia possível, dos ilustres autores do Pasquim Patada!